O riso é uma expressão essencial no comportamento humano. É universal e serve de comunicação. É uma das coisas mais comuns que fazemos na vida. O riso é uma manifestação de alegria.
Lembras-te da última vez que te riste? Terá sido por alguma piada? Por alguma sátira que viste na televisão? Ou terá sido apenas numa conversa entre amigos ou quando brincavas com alguém?
O riso acompanha-nos imensas vezes ao dia, e nem sequer nos apercebemos disso. É usado para ficarmos felizes, quando queremos fazer alguém feliz, ou quando estamos a criar uma ligação com alguém.
Raramente controlamos conscientemente o nosso riso. É normalmente uma reação involuntária, principalmente quando é provocado por uma ação mecânica, tal como, as cócegas.
Nós não aprendemos a rir. Tendemos a pensar que um bebé pode estar a rir por imitação, mas o riso é de origem natural. Os animais também riem, geralmente quando estão a brincar uns com os outros, usando guinchos e certas posturas corporais.
O Homem necessita de criar estruturas sociais e viver bem, e por sua vez criar relações pacíficas com o próximo. O riso promove efeitos positivos sempre que estamos a conviver.
Geralmente, quando um chefe executivo ri, os subordinados também riem. É também provado que numa audiência, as mulheres riem mais quando o comunicador é um homem, e vice-versa.
O riso pode ser também uma mais-valia para diferentes situações momentâneas embaraçosas. Quando não queres responder a alguma pergunta ou quando queres dizer ‘não’ a alguém.
Está provado que “o riso e humor diminuem o stresse e a ansiedade, reforça a imunidade, relaxa a tensão muscular e diminui a dor... A raiva, a depressão e frustração perturbam a função de muitos sistemas fisiológicos”
O riso também pode ser usado pelo lado negativo, o ‘rir de alguém’ ou ‘rir contra alguém’. Em tempos antigos, as sociedades possuíam uma noção clara de dois tipos ou práticas do riso: o bom e o mau.
E o riso amarelo? Este está cada vez mais patente nos nossos dias. Define-se riso amarelo por riso fingido. Poderá também aplicar-se o termo quando usamos o riso para reagir a uma desilusão.
Gostas de gargalhar? Durante a gargalhada, o ar que entra no nosso sistema fica tão irregular que às vezes nos tornamos ofegantes, vermelhos e até suados. Quando a gargalhada se prolonga, nós chegamos até a lacrimejar.
“Quando eu era novo, as pessoas riam-se como loucas, gargalhavam até faltar o ar. Era extremamente comum essa liberdade nas pessoas. Hoje tenho esta idade, e quase não vejo as pessoas a gargalharem!” A. Gonçalves
Na nossa cultura, todos nós nos rimos de maneiras diferentes. Por norma, achamos que os chineses, por exemplo, riem-se todos iguais. Mas, certamente que eles pensarão o mesmo de nós. Cada cultura tem um padrão diferente para o riso.
E na Idade Média sabias que o riso era proibido? O tom sério era considerado a única forma de expressar a verdade. Só nas manifestações populares, como as Festas dos Loucos, é que se permitia o riso, as comezainas e as bebedeiras!
Durante o Renascimento, o riso saiu das profundezas populares e integrou-se na cultura e na literatura. Esta mudança contribuiu para a criação de comédias, como Decameron, de Boccaccio e comédias de Shakespeare.
O Carnaval é considerado a festa da celebração do riso. É uma comemoração mundial e visto como uma segunda revelação do Homem, através de máscaras, fantasias, danças e festivais, tudo o que leva portanto ao riso.
Ao longo do tempo foram surgindo comediantes, palhaços e humoristas. Entre os melhores reis do riso de todos os tempos, podemos incluir Buster Keaton, Irmãos Marx, Jacques Tati, Charles Chaplin, Jerry Lewis, Harold Lloyd, Rowan Atkinson, entre outros.